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26/02/15

Protestos debatidos pelo governo

Sem lideranças identificáveis e munida de uma pauta considerada difusa, as manifestações dos caminhoneiros nas rodovias catarinenses deixaram a classe política do Estado acuada. Em contato direto com Brasília, governo estadual e parlamentares se veem divididos entre o apoio a uma causa que tem ganho apoio popular e os prejuízos diários que as rodovias interrompidas causam à economia.
Entre terça e quarta-feira, o governador Raimundo Colombo (PSD) manteve sucessivas conversas com os ministros José Eduardo Cardoso (PT), da Justiça, e Miguel Rossetto (PT), da Secretaria Geral da Presidência. Recebe informações sobre o andamento das negociações que envolvem o Planalto, caminhoneiros e empresários. Também teria falado diretamente com a presidente Dilma Rousseff (PT). A todos os interlocutores, o governador demonstra apreensão com os prejuízos causados pela paralisação e o temor que de tenha efeitos sobre as condições sanitárias de aves e suínos do Oeste catarinense.
Na Assembleia Legislativa, o tema dominou os debates em plenário esta semana e levou a reuniões ampliadas das comissões de Agricultura, ontem, e de Transportes, na noite de terça-feira. Líder do PT, a deputada Luciane Carminatti admite dificuldades em tratar com o movimento:
– Não é o setor, não é o sindicato, não é a federação. São os caminhoneiros, de forma espontânea, com diferentes interesses. O que eu tenho dito é para que nos mandem o nome de alguém com que a gente possa negociar.
Na bancada governista, o clima é de cautela. Um dos parlamentares do PSD foi ao Oeste do Estado falar com caminhoneiros e revelou temor de que o movimento radicalize.
– As reivindicações são justas, mas o movimento não pode perder a razão – afirma.

Fonte: Diário Catarinense (Hyury Potter e Upiara Boschi) / Clipping Fetrancesc

 

Sem previsão de liberação, BR-101 registra quilômetros de congestionamento

Um dos principais pontos de concentração de caminhoneiros no Rio Grande do Sul, a BR-101 segue parcialmente bloqueada em Três Cachoeiras, no Litoral Norte. Sem acordo para liberar a rodovia, cerca de quatro mil motoristas seguem mobilizados no local, onde congestionamentos quilométricos estão formados nos dois sentidos da via.
Sem sucesso na negociação para cumprimento da decisão judicial que determinou a liberação da rodovia no começo da manhã, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) promete começar a multar os caminhões que permanecerem obstruindo a rodovia. Conforme a decisão, a multa processual é de R$ 5 mil por hora, mais o enquadramento na infração prevista no artigo 174 do Código de Trânsito Brasileiro, de manifestação em via pública sem autorização.

Fonte: Diário Catarinense (Joana Colussi, de Três Cachoeiras) *Notícia publicada às 18h05, 26 de fevereiro

Autor: Setracajo




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