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Notícia30/10/19
40 anos de vivências no Setracajo e com empresários do TRC
O diretor Executivo do Setracajo, Sr. Irineu Späth, tem muitas histórias para contar. Só na vida profissional são inúmeras experiências, contatos com pessoas e realizações. Começou a trabalhar em 1957. Fez uma pausa para concluir estudos e voltou ao mercado em 1961. Desde então, a vida profissional não parou. “Está chegando a hora de descansar”, comenta.
Apenas no Setracajo, são 40 anos de dedicação. Período que começou lá atrás, quando representava o Sr. Carlos Roberto Hansen, pela Rodotigre, nas reuniões dos Transportadores de Cargas. Na atuação como Diretor Executivo do Setracajo, conquistou respeito ao longo das décadas. Sempre é lembrado pelas ponderações que buscam as melhores decisões para a maioria, com base no respeito a todos. “Cada um faz segundo do seu jeito. O importante é produzir frutos”, diz sobre a importância de todos no trabalho em equipe.
Dedicação à família e novos jeitos de curtir a vida
Casado com a Sra. Guiomar, há 54 anos, conta que é bastante dedicado à família, inclusive aos sogros, dizendo que estendeu a eles o respeito de pais, pois os seus partiram muito cedo. Lembra que o pai foi levado por um infarto, aos 56 anos. Mas conta que nunca se impressionou de que poderia ter um problema semelhante. “Não podemos nos deixar impregnar pelos ouvidos, por coisas negativas. Sempre prefiro ver o copo cheio”.
Reconhece que já foi mais incisivo, e hoje se percebe com perfil mais moderador. Com o passar dos anos, admite ter adquirido uma sensibilidade adicional, principalmente por conta da chegada da neta, Ana Beatriz, de 7 anos, da filha Cleusa. Tem outras duas filhas com a esposa, Cláudia e Cleide.
“Não imaginei que uma criança pudesse fazer tão bem para nós”, confessa, dizendo que não fazia parte do seu perfil fazer papel de vô “babão”, mas que estão aproveitando e curtindo o papel de ajudar a filha e o genro a cuidar e educar a neta. A menina aprende a fazer geleia com a vó, cultiva a terra e brinca no jardim acompanhada do vô.
“Monitoramos, claro, mas é uma festa. Ela nem lembra de mexer em eletrônicos quando está conosco”, relata.
Atento observador das rotinas diárias, Sr. Irineu considera que a vida está exigindo demais das famílias, sendo o ritmo tão intenso, que os pais, de modo geral, chegam em casa quase sem energia para se dedicar aos filhos. Avalia que, pelo ritmo de trabalho atual, ficam, às vezes, sem condições de dar atenção às crianças, não por falta de vontade, mas por falta de energia mesmo.
Por isso, opina que, se os mais velhos puderem contribuir, que assim façam. “Devemos ajudar a criar seres que ainda olhem as coisas bonitas, equilibrando com valores, pois não podem ser educados só com excesso de elementos eletrônicos e de inovação”. E complementa que é totalmente favorável à modernidade, “mas a psicologia está aí, indicando o perigo dos excessos da tecnologia na saúde das pessoas.”
Pelo tempo que passou se dedicando mais ao trabalho, enquanto a esposa cuidava das filhas, procura hoje compensar, na companhia e no cuidado. “Tenho consciência de que meu papel é contribuir para a vida dela ser mais tranquila,” expressando o grande carinho pela esposa Guiomar.
Próximo dos 75 anos, a serem completados no dia 28 de dezembro, resolveu cultivar rosas. Revela não imaginar que faria isso um dia, mas que está criando alternativas de ocupação e bem-estar. Sabiamente reflete: “Não posso me limitar a fazer o que fazia antes. Se entregar e ficar parado é criar espaço para doenças. A vida é boa, mas é preciso saber se cuidar”. Trazendo o foco para o momento atual, o Sr. Irineu encontra formas de se manter ativo e saudável.
Serviço profissional no Corpo de Bombeiros Voluntários
O envolvimento com o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville começou em 1997, quando foi convidado pelo presidente da corporação, na época, Felinto Koeber, para ajudar na organização especialmente da área de Recursos Humanos. Lembra que Koeber ressaltava: “o serviço é voluntário, mas o trabalho é profissional”.
Atualmente, continua colaborando no Conselho Fiscal. “Minha família participa da corporação desde o tempo do meu avô, nascido em 1889, e depois com meu pai. Acho que temos de ajudar. Devemos sempre trabalhar para alcançar o melhor resultado”, pontua.
Missão no mundo
Para o Sr. Irineu, todos viemos ao mundo para desempenhar uma missão. Se a pessoa não sabe ainda qual é, procurar fazer o bem é a melhor forma para encontrar. “Quero ser lembrado como alguém que fez algo positivo. Na vida, às vezes, damos umas derrapadas, mas podemos levantar e seguir adiante”.
Frases do Sr. Irineu que merecem ser lembradas:
- “A vida é muito boa, mas é preciso saber se cuidar.”
- “Não posso me limitar a fazer o que fazia antes. Se entregar a ficar parado é criar espaço para doenças.”
- “Devemos sempre trabalhar para dar o melhor.”
- “Cada um faz segundo o seu jeito. O importante é produzir frutos.”
- “Na vida, às vezes, damos umas derrapadas, mas podemos levantar e seguir adiante.”
- “Não podemos nos deixar impregnar pelos ouvidos, por coisas negativas. Sempre prefiro ver o copo cheio.”
Esta matéria faz parte da série de entrevistas PERFIL, com integrantes da equipe do Setracajo