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Notícia07/08/24
“Apreensivos”, empresários de Joinville fazem cobrança sobre BR-101
Os empresários de Joinville querem mais obras além das já propostas para a futura prorrogação do contrato de concessão da BR-101 Norte. Em ofício enviado ao ministro dos Transportes, Renan Filho, o Conselho das Entidades Empresariais cobra a inclusão de mais faixas adicionais e vias laterais entre Garuva e Barra Velha, com foco nos investimentos em Joinville, o município que tem a maior extensão da rodovia na concessão. As tratativas em andamento são para ampliar o prazo de duração do contrato de 2033 para 2048.
As solicitações do conselho, formada por Acij, Acomac, Ajorpeme e CDL, são as 25 obras sugeridas ainda no final da década passada pelo GPT 7, o grupo paritário de trabalho formado para acompanhar a concessão da rodovia. O trabalho foi entregue à ANTT e não teria sido apreciado. “No documento já eram apontados os pontos críticos e gatilhos de ineficiência que motivam a repactuação do Contrato de Concessão, ou mesmo, aplicação de penalidades previstas para execução de melhorias”, alegaram as entidades.
O que está previsto para Joinville na proposta inicial para a repactuação da BR-101
Como já havia sido manifestado ao Fórum Parlamentar Catarinense, é citada a “saturação” da rodovia. “A concessão realizada há alguns anos atrás deixou de contemplar vias marginais e obras de arte que impactam na fluidez do trânsito da maior rodovia do Sul do Brasil, e temos sofrido o impacto do planejamento aquém, em nossa região”.
No documento, o conselho se disse “apreensivo” com a proposta inicial de repactuação apresentada no início do mês passado pela concessionária, em reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, em Joinville. A avaliação naquele momento foi de a proposta foi “insuficiente”. A solicitação enviada ao ministério defende ainda a adoção do sistema “free flow”, no qual a tarifa do pedágio é paga conforme a quilometragem percorrida.
Outro pedido do conselho é para a repactuação não seja feita de uma só vez: a solicitação é para que a ampliação do prazo de concessão seja condicionada a gatilhos, com estudos sobre estimativas de tráfego para as próximas décadas – nesse modelo, mais obras são iniciadas, conforme são ultrapassados determinados patamares de movimentação de veículos.