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11/03/21

Fetrancesc se manifesta sobre reajustes dos combustíveis

Nesta semana, a Petrobras anunciou o sexto reajuste no preço dos combustíveis em pouco mais de três meses. O preço do diesel saiu de R$ 3,62 (média da ANP), em janeiro, para a média de R$ 4,10, até o começo desta semana. Porém, a partir do dia 8 de março tivemos mais um reajuste nas refinarias de 8,8% na gasolina e 5,5% no diesel, com altas acumuladas de 54% e 41%, respectivamente.

Os reflexos invisíveis a estes aumentos constantes estão na mesa do brasileiro. Uma vez em que o diesel aumenta, o preço do frete também precisa ser atualizado para equilibrar e viabilizar a atividade do Transporte Rodoviário de Cargas – responsável por levar tudo o que é produzido para consumo, seja o alimento, medicamentos, oxigênio e até mesmo o combustível, entre tantos outros bens de consumo.

Com tantos reajustes constantes, a atividade do transporte fica inviabilizada, pois é impossível readequar o preço do frete do dia para a noite a fim de equilibrar as despesas.

Com a última atualização de preços da Petrobrás, a NTC&Logística emitiu nota oficial em que ressaltou ser “imprescindível, para manter à contento a saúde financeira das empresas transportadoras, que sejam repassados de forma imediata o acumulado dos aumentos de combustível, até porque este custo é relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo (todas as que existem já foram adotadas)”.

A entidade nacional reforçou, ainda, que “em geral, o combustível pesa, em média, nas operações de veículos rodoviários entre 30 e 35%”. O que representa dizer que todos estes percentuais chegarão para o consumidor final de alguma forma.

O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, declarou que os reajustes são necessários. Contudo, em contraponto, enfatizou que “precisam ser previsíveis, de modo que as transportadoras consigam se preparar para isso. Da forma como está, a atividade pode ficar inviabilizada de tal modo que comprometa o abastecimento, o que não será positivo para ninguém”. Fonte: Fetrancesc

Acesse aqui o simulador que permite calcular a variação do diesel S10 ou comum desde maio de 2004.