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15/04/20

Impacto da Covid-19 no TRC chega a 43,9%

As medidas restritivas para a população brasileira, que incluíram o fechamento do comércio, a diminuição da circulação das pessoas pelas cidades e as orientações de trabalho à distância, fizeram com que muitas empresas diminuíssem ou até mesmo parassem suas atividades. Com isso, desde o início das restrições, o Departamento de Custos Operacionais (DECOPE) da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) vem monitorando diariamente o impacto causado no setor de transporte de cargas.

Após 4 semanas de acompanhamento, o número em porcentagem total chegou a 43,9% de queda no volume de cargas, sendo que, para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, a queda chegou a 46,28%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos. Já para cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos, a pesquisa demonstra diminuição de 41,84%, revelando a desaceleração do comércio geral, indústria automobilística, combustíveis e do agronegócio.

“A violenta queda no volume de cargas nos últimos 30 dias por si só preocupa, mas preocupa ainda mais não termos uma definição mais clara do tempo que isto ainda vai durar,” comenta o presidente do Setracajo, Paulo Zendron.

Os dados estão sendo apurados desde o dia 16 de março com empresas de vários tamanhos e segmentos de todo o Brasil ligadas à NTC&Logística e às suas entidades parceiras, que somam mais de 50 e juntas representam mais de 15 mil empresas associadas.

Em meio aos desafios da pandemia, o Setracajo está prestando suporte aos associados. Entre as ações, o apoio na alimentação dos motoristas, distribuição de álcool gel, abono de parcela de contribuição patronal. “Estamos todos enfrentando a situação juntos. Também continuamos oferecendo orientação jurídica, principalmente nas questões de flexibilização da relações trabalhistas”, complementa Zendron.

Importância de responder a pesquisa

Santa Catarina é o 5º Estado que mais apresentou queda no volume de carga transportada no Brasil durante a quarentena do Covid-19. Ao todo, segundo pesquisa da NTC&Logística, acumulou 42,8% de redução em quatro semanas de isolamento e medidas restritivas. O número se aproxima do percentual estimado no início da terceira semana pelo presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli.

“Acredito que este número seja muito maior, porque fomos um dos primeiros Estados a terem medidas restritivas em virtude do isolamento. Na semana passada nós já prevíamos que a queda seria de aproximadamente 45%, mas pelas informações que estamos recebendo das empresas informalmente este número já se aproxima de 50%”, falou o líder do Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina ao enaltecer a importância de responder à pesquisa. E, acrescentou: “Este é um percentual que nos preocupa muito, pois não há empresa que resista a uma redução deste patamar. O problema será muito agravado de agora em diante”.

Os estados que apresentaram maior queda na variação são Bahia (55,8%), seguido do Mato Grosso do Sul (55,7%), Pernambuco (55%) e Pará (54,4%). Outras 14 regiões sofreram queda significativa.

A atividade transportadora corresponde a cerca de 65% de tudo o que circula no país e tem influência tanto no abastecimento de cidades quanto na circulação de tudo o que é produzido. Diante dessa crise, o setor vem sofrendo grandes consequências de acordo com os dados colhidos através das transportadoras.

Para o presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, “essa é uma situação que preocupa, principalmente porque a cada semana estamos vendo esse número aumentar e sabemos o quanto de fato vem causando prejuízos ao setor. Estamos torcendo para que a retomada aconteça, mesmo que aos poucos, dando atenção às devidas precauções de higiene para manter a saúde de todos os envolvidos”.

A NTC&Logística permanecerá acompanhando a baixa no volume de cargas até o fim da crise com o objetivo de continuar apresentando as demandas do setor às autoridades públicas.

Confira a pesquisa completa aqui.

Participe da pesquisa.

Autor: Setracajo




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