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Notícia04/06/20
PERFIL: uma mulher satisfeita na vida pessoal e profissional
Um anúncio no mural da Faculdade Cenec, onde cursava Técnico em Administração estabeleceu a conexão da Liliane de Grasia com o Setracajo, iniciada em março de 2012. Depois de ser chamada para a entrevista, foi escolhida para atuar na secretaria do sindicato.
Liliane conta que foi diferente ter de aprender sobre o segmento sindical, e que a parte operacional do trabalho não é complicada. “O que aprendi muito nestes anos foi, principalmente, no aspecto dos relacionamentos interpessoais. É muito interessante porque atendemos vários tipos de públicos, da área empresarial à área técnica, e precisamos saber dialogar com todos eles, com qualidade”, conta.
Diz que tenta observar a atuação do sr. Irineu Späth, Diretor Executivo, sua ampla vivência no setor, além do conhecimento técnico. O Secretário Executivo Luiz Lopes é outra referência na condução da equipe. “Agradeço muito a oportunidade que o Luiz e o sr. Irineu me deram”, comenta Lili. Sobre a equipe, considera que todos buscam se comunicar da melhor forma, respeitando as diferenças para realizar um bom trabalho, cultivando a amizade.”
Se na área profissional Liliane está satisfeita, na vida pessoal está radiante. Ela sempre quis ser mãe, mas tinha se resignado a não realizar este sonho por diversas circunstâncias. Alguns caminhos mudaram e ela se tornou mãe do Felipe, há seis anos. “Sou muito realizada. Tem as dificuldades, mas na maioria das vezes e só alegria. O Felipe é uma criança carinhosa e gentil, é nosso tesouro”, conta orgulhosa, mencionando o marido, Clodoaldo. Ela revela que mudou, principalmente, sua compreensão de amor. “Pessoalmente, pelo menos, é um amor que vai bem além de mim”.
A fim de conciliar o trabalho com o exercício de cuidar do filho, conta com o auxílio da mãe, nesta fase que as aulas estão suspensas. O esposo também é parceiro na divisão das tarefas da casa, e também muito presente na orientação de Felipe. Ela considera fundamental partir de casa que meninos e meninas entendam que, fisicamente, os meninos podem ser mais fortes, mas que não há impedimento para ajudar nas tarefas domésticas, assim como a mulher também pode realizar alguma atividade anteriormente consideradas só para homens, inclusive contribuir no orçamento. “Explicamos, por exemplo, que não é obrigação só da mãe lavar a louça. O pai também pode fazer isso e está tudo bem. Buscamos manter o bom senso na educação do Felipe, respeitando a personalidade dele, mas destacando a importância do respeito,” esclarece.
Com a maternidade, Lili revela que se tornou um pouco mais preocupada em relação ao futuro, principalmente sobre a segurança do filho. Para buscar um equilíbrio interno, inseriu momentos de meditação no dia a dia. “É importante parar uns 10 a 15 minutos para arejar a mente e me sentir bem”. Inclusive, diz que mantém um combinado com o marido de momentos de individualidade. “Precisamos ter um momento só nosso, onde é só você e ninguém mais, ou para estar com uma pessoa amiga”, declara.
Para agregar positividade, também gosta de ficar ao ar livre, de ver filmes, de ler um livro. Lili defende que as mulheres fujam da perfeição, seja por beleza, por conquistas, por terem de provar algo ou atender outras cobranças cruéis difíceis de alcançar, como ter ou não filhos, ou se martirizar pela idade. “A vida nos traz cicatrizes e seremos bonitas mesmo assim. O importante é estarmos bem como escolhermos, mantendo o astral lá em cima”.
>> Este texto faz parte da SÉRIE PERFIL, que conta um pouco da história de integrantes da equipe do Setracajo
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