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Notícia18/04/17
“Sonômetro” testado pela primeira vez
A Polícia Rodoviária Federal, PRF, está testando um novo equipamento nas ações de fiscalização: o ‘sonômetro’. Este aparelho foi desenvolvido no Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Seu objetivo é identificar o nível de sonolência dos condutores para saber se estão aptos a dirigir.
A primeira experiência com o aparelho ocorreu no dia 13 de abril, véspera do feriado de Páscoa, na rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte (MG) a São Paulo. O aparelho é uma espécie de balança. Quando o motorista sobe nessa plataforma, ela detecta os movimentos e o equilíbrio da pessoa. As informações são enviadas a um computador e, a partir de parâmetros, um software identifica o nível de fadiga do condutor. “Através do desequilíbrio do motorista a gente sabe há quanto tempo está acordado e se pode ou não continuar dirigindo. A gente faz o cálculo para o risco de acidentes e fadiga”, explica o responsável pelo projeto, professor Marco Túlio de Mello.
As primeiras experiências com o sonômetro têm a finalidade de conscientizar os motoristas sobre a importância de pegar a estrada somente se a pessoa estiver bem descansada.
Sonolência é como embriaguez
Segundo a pesquisa, o cansaço prejudica muito quem está na direção. “Se a pessoa está há 19 horas acordada, é como se estivesse bêbada para dirigir um carro. Ela perde atenção, reflexo, concentração e tem o processo decisório afetado. Com mais de 9 horas trabalhadas, o risco para o acidente aumenta; com mais de 12 horas, o risco duplica; e, com mais de 14 horas, o risco triplica.
A tecnologia está em desenvolvimento há cerca de 12 anos. A criação foi estimulada pela PRF. Conforme o chefe da Assessoria de Comunicação da PRF em Minas Gerais, Aristides Júnior, quando for aperfeiçoada, a tecnologia pode ser importante aliada para evitar acidentes causados por causa do cansaço excessivo de quem está na condução dos veículos. Fonte: PRF